segunda-feira, 6 de setembro de 2010

De braços abertos


Aqui estou eu, no meio de um feriadão, trabalhando, estressada, com perebinha e pensando, pensando, pensando.
A cabeça não para. Acordei às 4 da manhã pensando em tudo que eu tinha pra fazer hoje. Quando acordei de manhã tive a certeza de que não quero isso pra minha vida. Estou tomando decisões que vão mudar tudo, se pra melhor ou pior, não sei. Mas vão mudar tudo. Pelo menos vão me trazer uma paz que eu não tenho há muito tempo.Vou tentar.
Quero essa sensação aí da menina da foto.
Ultimamente só tenho levado porrada. Desde o início do ano é uma atrás da outra. Como eu tenho mania de contar minhas histórias zoando, com bom humor (literalmente rindo pra não chorar) até as minhas amigas não sabem a intensidade do que tenho passado. Algumas poucas pessoas participaram de tudo comigo. Umas ficaram do meu lado em silêncio, outras me ajudaram com amor. Outras não aguentaram o tranco.
Tiveram dias que não sei como levantei da cama. Chegava final de semana e eu queria dormir, ficar sem compromisso, quietinha. Não tinha forças.
Independente de qualquer coisa, consegui terminar o que tinha começado, entregar o que foi prometido, dormir um pouco mais tranquila com a ajuda de pessoas especiais.
Cheguei no meio do ano esgotada. Meu peso normal varia de 60 a 61 kg, tenho 1,72 de altura. Agora em agosto fui no médico e só vi ele com aquele balancinho da balança: 56... 55.. 54.
Estou pesando 54 kg. Um esqueletinho.
Tive um casamento sábado de uma amga que fui madrinha. Quando fui colocar o vestido, ele escorria. Tive que entrar com o peito estufado pro tomara que caia não despencar. Peito, aliás, é uma coisa que não sei mais o que é. Os meus foram parar em algum lugar que não sei.
Resumindo, já que a vida se encarregou de embaralhar, mudar, misturar tudo e ficar de cabeça pra baixo, agora sou eu quem vai tomar as rédeas dessa porra e mudar o que não me agrada.
Pra mim chega!
Agora só quero ficar com quem quer estar comigo, só me dedico ao que me faz bem, só faço o que me traz satisfação completa. Não adianta fazer o que se ama e viver em crise. Eu não quero isso pra minha vida. E se a felicidade está nas pequenas coisas, tô indo buscar!
Me aguardem.
Bjs!

5 comentários:

Glorinha L de Lion disse...

Eu te dou a maior força! Vai lá que o que é seu, tá guardado, só esperando que vá buscar! Leva a sua chave, nunca a entregue nas mãos de ninguém. Ela é sua e só sua! estarei sempre aqui, pra o que vc precisar, colo, carinho, risotos, amor e ouvidos pra ouvir quando desejar falar. Não guarde suas mágoas filha, bote pra fora, solte os bichos em quem merece que sejam soltos. Guardar nos envenena a alma. O que mais quero é te ver feliz. E tenho certeza que sua felicidade está aí, nas suas mãos. Te amo.

Beth/Lilás disse...

Thaís queridona!
Faço coro com esses dois aí em cima e digo mais: Vai correndo, depressinha, não desperdice mais seu tempo!
Você é linda e merece tudo de bom nesta vida.
Estamos aqui para lhe dar esta forcinha, mas eu sei também o quanto é determinada e inteligente para superar tudo.
beijos grandes cariocas

Marcela disse...

Força na "piluca" amigona!!! Estou 100% do seu lado. Espanta todos os fantasmas desta vida. beijocas. Marcela.

Leci Irene disse...

Vc já fez o que mais gosta e isto não foi inteiramente gostoso? Então tá na hora de mudar mesmo: fazer algo que nos deixa bem de vida e na vida! Força aí! Ficamos aguardando as decisões!
Beijos

Tati disse...

Passei aqui para dizer que te apoio! A vida é agora, esta história de plantar hoje e colher daqui há 10 anos é para quem já tem algo para comer na hora do almoço... Que metáfora estapafúrdia! O que quero dizer é que não dá para esperar até amanhã para ser feliz, não vale à pena... Seja bem vinda de volta à vida!
Beijos.